13 de janeiro

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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
6/06/19 às 16h03 - Atualizado em 6/06/19 às 16h16

JARDIM BOTÂNICO ESTUDA CONJUNTO DE AÇÕES PARA COMBATER O MOSQUITO DA DENGUE

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Os dados são alarmantes e a preocupação com a proliferação do Aedes Aegypti (mosquito da dengue) têm deixado o Distrito Federal em alerta. A Administração Regional do Jardim Botânico, juntamente ao Movimento Comunitário do Jardim Botânico se reuniram, nesta quinta-feira (6), com o Chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde de São Sebastião e Jardim Botânico, Milton Lopes Coutinho, para dar inicio a um plano de ações que visa conscientizar a população sobre a importância de aderir pequenas atitudes para combater o mosquito da dengue.

De acordo com Coutinho, desde o inicio do ano foram registrados 110 casos de pessoas que contraíram dengue no Jardim Botânico. Entretanto, segundo ele, estes dados podem ser superiores, uma vez que os infectados tendem a procurar hospitais em outras localidades já que o Jardim Botânico não possui unidades de saúde. “Os números já são preocupantes, mas é preciso ter consciência que estes dados podem ser muito maiores”, alertou Milton Coutinho.  

O especialista alertou sobre a importância de que seja um plano de ações continuadas, para que, de fato, seja eficaz. “O Ideal é que a cada dois meses sejam realizadas grandes campanhas e fiscalizações. A melhor época para se realizar a prevenção é durante a seca, já que os ovos sobrevivem até 460 dias durante este período”, explicou Coutinho.

A maioria das pessoas acredita que o uso do fumacê é o método mais eficaz para combater o Aedes Aegypti, contudo, Milton explica que as medidas básicas de prevenção, tais como evitar acumulo de água em recipientes, manter o espaço limpo, entre outras, ainda são as melhores maneiras de eliminar o mosquito. “O fumacê é utilizado em casos extremos, quando há pontos específicos da região com epidemia. Ele é composto por vários produtos químicos, que geralmente são muito danosos aos animais silvestres. Ao longo dos anos o uso excessivo resultará em um desequilíbrio ecológico”, pontuou o especialista.

“Hoje, iniciamos uma campanha que será realizada em várias etapas e ações segmentadas. Tais como palestras, fiscalizações, conscientização por meio de redes sociais, ente outras. Dengue é um caso de calamidade pública, não podemos deixar que este mosquito tome conta da nossa região. Vamos trabalhar em conjunto com a comunidade e órgãos competentes do Governo. Tenho certeza que juntos conseguiremos reduzir estes casos”, avaliou o Administrador do Jardim Botânico, João Carlos Lóssio.

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